Lula lidera disputa de 2º turno contra Flávio Bolsonaro, aponta pesquisa Quaest
Levantamento mostra vantagem de 10 pontos do presidente em cenário sem Jair Bolsonaro e indica melhora na percepção econômica.
Publicado em 16/12/2025 14h26 - Atualizado há 15 horas - de leitura
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente em um eventual segundo turno das eleições presidenciais de 2026 contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), segundo pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (16). O levantamento aponta que o atual chefe do Executivo soma 46% das intenções de voto, enquanto o parlamentar registra 36%.
Na comparação com a pesquisa anterior, realizada em agosto, Lula apresentou oscilação negativa de dois pontos percentuais, dentro da margem de erro. Já Flávio Bolsonaro, que teve sua candidatura anunciada oficialmente no último dia 5 de dezembro, avançou quatro pontos no mesmo período.
Esta é a primeira pesquisa Quaest que não inclui o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro nos cenários eleitorais, após o anúncio de apoio ao filho como candidato ao Palácio do Planalto.
O estudo foi encomendado pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Cenário com Tarcísio Freitas
Em outro cenário de segundo turno, desta vez contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula também ampliou sua vantagem. O presidente alcançou 45% das intenções de voto, quatro pontos a mais do que na pesquisa anterior, enquanto Tarcísio recuou um ponto, chegando a 35%.
Avaliação do governo e percepção econômica
A pesquisa Quaest também avaliou a aprovação do governo Lula. Os resultados indicam empate técnico: 49% dos entrevistados desaprovam a gestão, enquanto 48% afirmam aprová-la. O cenário é semelhante ao registrado em novembro, quando 50% desaprovavam e 47% aprovavam o governo.
Os dados mostram ainda uma melhora na percepção econômica. O percentual de eleitores que avaliam que a economia piorou caiu de 43% para 38%. Ao mesmo tempo, cresceu a parcela dos que consideram que ficou mais fácil conseguir emprego, passando de 39% para 44%.

