Alguns temas da atualidade

Publicado em 20/09/2020 09h24 - Atualizado há 4 anos - de leitura

LAVA JATO = Como ressaltei na semana passada, a Lava-Jato vive o inferno astral. É que todos que tiveram interesses contrariados pela operação - pela 1ª vez peixes graúdos fisgados - se dizem perseguidos da Justiça. Agora, em meio à escuridão, surgiu uma luz: a assunção da presidência do STF pelo Dr. Luiz Fux. O ministro é amigo da Lava-Jato, ao contrário do ministro sucedido, Dias Toffoli. No entanto, terá de enfrentar os mordazes críticos da operação dentro da Corte Suprema, digamos, os amigos da impunidade Gilmar, Lewandowski, Toffoli, Rosa e Alexandre. E, dependendo das virtudes do réu, outros ministros que a eles se uniriam. Aposto na retidão de Fux. Seu passado o credencia. Na posse deu o tom: “Esses corruptos de ontem e de hoje é que são os verdadeiros responsáveis pela ausência de leitos nos hospitais, de saneamento e de saúde para a população carente, pela falta de merenda escolar para as crianças brasileiras ...”

ORDEM DOS ADVOGADOS = Na semana passada relacionei pessoas e entidades que querem acabar a Lava-Jato. O motivo está em cartaz na manifestação a favor da operação: investigou demais. Outrossim, sempre me intrigou a omissão da OAB sobre a Lava-Jato. Descobri: Felipe Santa Cruz, o presidente da OAB - entidade que prega eleição direta mas pratica eleição indireta - foi denunciado pela Lava-Jato por receber R$ 120.000,00 da Fecomércio/RJ mediante contrato fictício, segundo Orlando Diniz, ex-presidente da entidade. Sem surpresa. Felipe tem histórico: por dois contratos com a Petrobras, sem licitação - um de 2013, o outro de 2014 - embolsou R$ 2.500.000,00. Ora, a Petrobras tem centenas de advogados em seu quadro. Logo, a contratação de advogado, e sem licitação, exala cheiro de maracutaia.

DESPROPORCIONAL = Por ser detentor de dupla cidadania, o Brasil tem dois deputados no Parlamento italiano. Em viagem a Roma, faz alguns anos, nossa delegação jantou com um deles. Na ocasião, perguntei ao deputado quantos assessores tinha. Dois, me disse. Tendo por parâmetro o Brasil, perguntei se era discriminado por ser brasileiro, ao que me disse que não. Era o limite para todos. No Brasil, deputados federais e estaduais e senadores têm assessores espalhados pelo Estado. A desculpa: ouvir as bases. Ora, com a facilidade de comunicação, assessor aqui e acolá atende por outro nome: cabide de emprego. Outra: na Suíça, um senador custa o equivalente a R$ 182.000,00/ano; no Brasil, R$ 1.600.000,00/ano. Lá um professor ganha o equivalente a R$ 213.000,00/ano; aqui (salário médio), R$ 28.000,00/ano. Com os dois exemplos, que poderia multiplicar, mais a corrupção que a Lava-Jato já levantou, entende-se por que tanto falta para as atividades essenciais.

FENASOJA-MUSICANTO = A Fenasoja foi adiada. A Comissão Central, liderada por Elias Dallalba, avaliou corretamente não haver condições de realizar evento presencial. Já o Musicanto, inserido na programação da feira, foi mantido. Será virtual. Todavia, a encampação do Musicanto pela Fenasoja na gestão Alexandre Maronez, com meu aplauso, foi importante. No entanto, não pode ser obstáculo para ser repensado. Com a responsabilidade de ter atuado ativamente na criação do Musicanto e o presidido em quatro edições, penso que seu retorno ao leito original é uma exigência histórica e cultural do festival. Em síntese, no passado, em condições adversas (sem LIC e ROUANET), o Musicanto colocou Santa Rosa no mapa do Mundo. Logo, seu papel deve ser o de protagonista.

FEIRA DO LIVRO = O evento, apesar da Covid-19, está mantido. Será virtual. Presencial ou virtual, não importa, estou propondo discussão e, daí, manifestação da Feira do Livro sobre a proposta de tributação do livro (Pis/Cofins) pelo governo federal. Ora, a reforma tributária, e com ela eliminar distorções e burocracia, é necessária e justa; já, tributar o livro, não. O livro é a porta de acesso para o crescimento intelectual do ser humano.

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