Saúde

COVID-19: o que os brasileiros irão fazer assim que a pandemia acabar?

Encontrar-se com amigos, familiares, passear, praticar esportes e ir a bares e restaurantes estão entre as principais respostas.

Publicado em 26/05/2020 09h46 - Atualizado há 4 anos - de leitura
Mais da metade dos entrevistados querem retomar contatos com amigos /Foto: Reprodução

Enquanto a pandemia se estende na maioria dos estados, sem perspectivas de afrouxamento, os brasileiros já sentem os resultados da crise no seu dia a dia. Segundo a quarta onda do Barômetro COVID-19, principal pesquisa da Kantar sobre a pandemia, 76% dos brasileiros já sentiram o impacto do coronavírus nas suas rotinas; e 58% já se preocupam com o futuro.

Os brasileiros sentem mais falta de sair de casa (50%), da liberdade (47%) e das interações sociais. Ou seja, o enclausuramento tem afetado a maioria. Com isso, as atividades dos entrevistados pelo Barômetro se dividiram entre o escapismo e o crescimento pessoal: 48% estão dormindo mais, 44% estão lendo mais, 43% estão focando no desenvolvimento pessoal e 36% estão evitando os noticiários.

“Estamos vivendo uma crise sem precedentes, portanto é de se esperar que as pessoas tenham comportamentos variados”, afirma Valkiria Garré, CEO de insights da Kantar. “Nada sobre a COVID-19 é previsível, daí a importância de as empresas entenderem essa nova realidade com dados, para assim ajudarem da melhor forma possível.”

Mesmo sem previsão para uma transição para uma realidade pós-coronavírus, os brasileiros já sabem o que farão quando o isolamento social acabar. Encontrar os amigos é a principal (52%), encontrar a família (49%), focar no desenvolvimento pessoal (43%), evitar noticiários (36%), se exercitar mais (35%) e se conectar mais com os outros (25%).

Durante a quarentena, o Brasil foi o país latino-americano que mais usou as redes sociais com humor e positividade para encarar a pandemia: 45% dos brasileiros usuários desses canais usam memes e fazem piadas; 32% fala sobre o dia a dia da pandemia; apenas 9% expressa medo sincero.

 “Isso pode ser um sinal cultural de como lidamos com nossos problemas ou mesmo como os brasileiros estão lidando com as decisões tomadas pelo governo em relação à pandemia”, diz Valkiria.
 
A pesquisa foi realizada online com 500 brasileiros com 18 anos ou mais entre os dias 13 e 16 de março (primeira onda), 27 e 31 de março (segunda onda), 13 a 16 de abril (terceira onda) e 24 a 28 de 2020 (quarta onda).

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