Saúde

Campanha de vacinação pretende desfazer notícias falsas sobre imunização

Organização Pan-Americana da Saúde em parceria com conselhos de saúde de âmbito nacional, estadual e municipal lançou nova campanha nesta quarta-feira.

Publicado em 29/06/2022 14h42 - Atualizado há 2 anos - de leitura
Todas vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são testadas, aprovadas e seguras — e notícias falsas devem ser desmentidas porque levam muitas pessoas à morte., reforça nova campanha nacional. /Foto: Reprodução / Internet

Todas vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são testadas, aprovadas e seguras — e notícias falsas devem ser desmentidas porque levam muitas pessoas à morte. Tendo por base esses princípios, foi lançada nesta quarta-feira (29), em Brasília, a campanha de incentivo à vacinação Vacina Mais, promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com conselhos de saúde de âmbito nacional, estadual e municipal.

“Estamos trabalhando para desfazer falsas notícias que levam à morte”, afirmou o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, durante a cerimônia de lançamento da nova campanha, que conta, também, com as parcerias do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde.

Segundo o CNS, o Brasil é um dos “poucos países que oferecem um extenso rol de vacinas gratuitas à sua população”, com um Programa Nacional de Imunizações (PNI) que disponibiliza anualmente cerca de 300 milhões de vacinas contra mais de 30 doenças em aproximadamente 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo território nacional.

O Conselho Nacional de Saúde reafirmou que a vacinação “é uma das intervenções de saúde pública mais eficazes, custo-efetivas e que salvam vidas”. O objetivo da campanha é o de “unir esforços para conscientizar a população do Brasil sobre a importância de aumentar a cobertura vacinal”.

A campanha destaca, também, que as vacinas estão disponíveis gratuitamente pelo SUS em todos Estados e municípios brasileiros para que as pessoas façam uso desse direito, o que envolve também responsabilidades. O CNS lembra que, graças às vacinas, a varíola foi erradicada do mundo em 1980 e a região das Américas foi a primeira do planeta a eliminar doenças como poliomielite (em 1994), rubéola e síndrome da rubéola congênita (em 2015) e tétano neonatal (em 2017).

No entanto, a alta taxa de cobertura vacinal vem caindo nos últimos anos, deixando milhões de pessoas em risco.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2015 e 2021 o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643. Já para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056. Com isso, a cobertura vacinal contra esta doença recuou, no período, de 98% para 67%.

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