Escolas privadas de Santa Rosa defendem volta às aulas presenciais
Diretoras da FEMA, Dom Bosco, Concórdia e Da Paz apontam prejuízos pedagógicos que a pandemia impõe às crianças e adolescentes.
Publicado em 04/04/2021 05h00 - Atualizado há 3 anos - de leitura
Os quatro educandários da rede privada de Santa Rosa/RS defendem e fazem campanha pelo retorno das aulas presenciais. A movimentação conta com o apoio do Sindicato do Ensino Privado do RS (SINEPE). Manifestam preocupações com os efeitos que o longo período está provocando nas crianças e adolescentes. Integram a mobilização das Escolas de Educação Infantil Tia Miti, Curumin e Yupi.
Destacam que a privação do ambiente escolar provoca prejuízos pedagógicos e emocionais aos estudantes. Também entendem que os pais estão voltando ao trabalho e não têm onde deixar seus filhos. Mantém a prerrogativa dos pais de decidir pelas aulas presenciais ou virtuais, após o governo do Estado autorizar a abertura das escolas.
Nesta semana o SINEPE/RS entrou com pedido de revogação da liminar que determinou a suspensão das aulas presenciais na Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. A juíza Cristina Luísa Marques da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, já se pronunciou negando o pedido e mantendo a suspensão das aulas presenciais.
O Instituto Sinodal da Paz, Colégio Concórdia, Colégio Dom Bosco e Fundação Educacional Machado de Assis lamentaram a decisão. No entendimento conjunto destas instituições, na medida em que outros setores estão retomando as atividades não faz sentido as escolas se manterem fechadas.
Apesar do pedido ter sido negado, o processo não está finalizado e ainda há chances de reverter a decisão, uma vez que a juíza deu prazo de cinco dias para ouvir a Associação Mães e Pais pela Democracia, que foi quem moveu a ação pela suspensão das aulas, e o Ministério Público.
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