Dia da criança
Publicado em 09/10/2021 08h30 - Atualizado há 2 anos - de leitura
O dia da criança, na verdade, são todos os dias. Gosto de ouvir gente que diz: “Criança existe para brincar. Responsabilidades de adulto só mais tarde”. É bom lembrar disto porque às vezes ouço aquele discurso de que criança deve aprender sobre o mundo do trabalho. Alguns até citam como “exemplo” os antigos engraxates, que trabalhavam desde tenra infância.
É um drama vivenciado por muitas crianças nas regiões mais pobres do Brasil e em muitos países do mundo. É para chamar atenção sobre esta realidade que a Organização Internacional do Trabalho criou o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. É para lembrar que muitos seres humanos ainda não têm direito a uma infância e adolescência saudáveis e felizes.
Na verdade, uma disfarçada violência dos adultos. Criança que é submetida ao trabalho perde uma etapa importante da vida, que jamais será resgatada.
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Se você tem filhos, certamente também tem alguma boa história para contar envolvendo comentários e aventuras dos pequenos. É assim mesmo. Criança nos diverte. Talvez pela sua ingenuidade, talvez porque ainda não aprenderam a mentir como fazem os adultos. Certa feita (acho que já contei essa história aqui) meu filho ainda garoto decidiu me interrogar:
“Pai, quando você era criança não existia internet?”
Com um leve sorriso, eu respondi:
“Filho, quando eu tinha a tua idade não existia nem mesmo o computador”
Ele respirou fundo, pensou por alguns instantes, e disse:
“Credo! Eu não conseguiria viver num mundo assim!”
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Pedrinho, que estudava num colégio de padres, gostava de aprontar. Volta e meia o pai tinha que ir à direção da escola para dar explicações. E uma das coisas que o Pedrinho não gostava de estudar era, justamente, a disciplina de religião (segundo a direção da escola). O pai, então, resolveu questionar o filho sobre a última lição, envolvendo a história bíblica de Davi e Golias.
“Filho, você sabe me dizer quem atingiu Golias com uma pedra atirada por um bodoque?”
O Pedrinho bufou, virou-se para a mãe e exclamou:
“Tá vendo, mãe, tá vendo? Sempre estão me acusando de coisas que eu não fiz! Eu nem conheço esse guri! Que droga!”
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Depois do passeio dominical ao zoológico, o pai pergunta para a Aninha do que mais gostara. Ela foi rápida:
“O bicho de que mais gostei no jardim zoológico foi o vendedor de sorvete...”
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Um garotinho foi com seu pai até uma loja de veterinária e lá encontrou uma gata que dera à luz cinco filhotes. Voltou para casa muito emocionado e contou para a mãe que tinha visto gatinhos e gatinhas.
A mãe, muito atenciosa, perguntou:
“Como você soube que eram gatinhos e gatinhas?”
A criança, em tom professoral, explicou:
“O pai ergueu um por um e olhou em baixo. Acho que ali estava a etiqueta”.