De tudo um pouco
Publicado em 21/12/2021 17h17 - Atualizado há 2 anos - de leitura
Assim como comentei o assunto, tempos atrás, quando a estátua do Cristóvão Colombo havia desaparecido, preciso registrar que ela voltou a vigiar a entrada da cidade, lá na avenida Borges de Medeiros. Recuperada e em um novo pedestal. Ficou bacana. Aplausos, pois.
Mas ouvi comentários desabonadores ao coitado do Cristóvão, sob alegações de que o navegador teria iniciado o genocídio de indígenas na América Central, lá no século 16. Há controvérsias. De fato, ele chegou ao novo território em 1492, e depois anunciou à Europa a incrível descoberta. Porém, morreu em 1506, com 55 anos. Nesse período fez três viagens à América, sempre imbuído de religiosidade, pois achava que sua missão era expandir o catolicismo. E também levou muito ouro para a Espanha, como bem sabemos.
O genocídio generalizado, porém, podemos creditar ao posterior projeto de dominação espanhola, que foi de uma selvageria inominável. É provável que Colombo tenha contribuído pouco para isto.
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Aliás, nem podemos falar mal do Colombo. No Brasil continuamos a matar índios depois de 520 anos da chegada de Cabral. E parece que não temos vergonha disto....
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Se você acha que a vida do Papai Noel é fácil, está enganado. Em Ijuí, no último dia 12, a chegada do bom velhinho seria apoteótica. Ele chegou de helicóptero e saltou de paraquedas na região do complexo poliesportivo onde muita gente o aguardava. Mas ocorreu o inesperado. Rajadas de vento jogaram o Papai Noel sobre um arvoredo, estragando a festa.
Nada de mais grave ocorreu. O velho está bem e a uma emissora de rádio comentou: “Não devia ter aposentado as minhas renas”.
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Pois a editora Café Pequeno, aqui de Santa Rosa, acaba de tirar do forno o livro “O violão pampeano de Lucio Yanel”, escrito por José Daniel Telles dos Santos. Um registro valioso sobre a vida deste músico excepcional.
O Lucio é um correntino radicado no Brasil há muito tempo. Premiado e aplaudido mundo afora, é considerado um dos pilares da música instrumental do sul da América, e vem sendo influência importante na formação de inúmeros músicos aqui do Rio Grande e dos países vizinhos.
O livro, portanto, vem enriquecer a nossa cultura musical. Uma notícia boa, sem dúvida.
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Perguntaram para o Joãozinho:
“Tu sabes a nacionalidade do Papai Noel?”
Prontamente o moleque respondeu:
“Ele vem do Polo Norte. Portanto, é um polo-nortista...”
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Vou morrer e não vou ver tudo. A velha frase, bem conhecida nossa, serve para a situação criada em Rio Branco, no Acre. Como acontece em muitas cidades, lá também existe, há anos, uma casinha do Papai Noel na praça central. Desde que foi colocada lá, a casinha era pintada de vermelho e branco. Pois o atual prefeito decidiu que as cores seriam, a partir deste ano, as cores do seu partido, o PP. A casinha foi então pintada de azul. A população está revoltada e o caso foi parar na Justiça. O Brasil sempre teve, e sempre terá, um folclore político imenso. O que apenas comprova que a nossa vida política é mesmo provinciana e atrasada.