# Capa desta edição do Jornal Noroeste nos lembra que há um ano tínhamos
a primeira morte por COVID em Santa Rosa. E naquela data, tudo era novo
para nós. E os casos eram mínimos.

# Passados 12 meses, 133 vidas foram ceifadas pelo vírus maldito, que
ainda assombra e insiste em permanecer entre nós.

# Porém, uma coisa mudou: fomos vendo a cada boletim que não era mais
uma vítima, não se tratava de mais um caso, mais um número na
estatística. E sim, mais um amigo, mais um vizinho, mais um familiar,
que morrera sem a chance do último adeus, do último abraço.

# Aliás, que saudade dos abraços calorosos e fraternais. Do aperto de
mão, do beijo no rosto, da roda de mate, do sorriso nos lábios. Saudade
de gente.

# Que os números presentes na notícia de capa, nos façam refletir sobre
este um ano de saudade. E que sejamos fortes, e que reconheçamos os
esforços de muitos nesta batalha. E que façamos nossa parte.

# Vereadores voltaram com as sessões presenciais no plenário. E com
volume intenso de trabalho, tanto nas indicações de suas matérias na
tribuna, quanto nas reuniões das Comissões da Casa, que apreciam e
debatem projetos em andamento.

# Falando em Câmara, a nossa, que é uma das que mais economiza no
Estado, deve tirar do papel, em breve, o tão aguardado projeto de
revitalização de seu prédio.

# Patrimônio Público, o local, que foi a histórica residência do Dr.
Russo, necessita há anos de melhorias em sua estrutura física, desde a
fachada. A demora na obra de revitalização poderá ficar mais cara, a
cada dia, daí de nada terá valido economizar.

# “Ressoando com júbilo imenso, nossa voz quer teu nome saudar. Santa
Rosa, beleza e sorriso. Santa Rosa, cidade sem par”.....versos iniciais
do Hino a Santa Rosa, composto há 55 anos por Carlos Afonso Schmidt.

# Bendita ideia do Rotary e da nossa Fenasoja, que em 1966 criou o
concurso para escolher o hino. Bendita inspiração do então jovem
seminarista Carlos Afonso, que decidiu participar. Hoje, o Hino faz
parte da nossa história, da nossa caminhada, do nosso DNA.

# Aliás, poeta visionário, o autor profetizou: “és cidade gentil
progressista, vanguardeira de nobres ideais. Teu futuro será nossa
glória. Teus triunfos serão eternais”. Há 55 anos, seus versos citaram o
que hoje reconhecemos ao circular pela nossa Santa Rosa, formada por um
povo gentil, solidário e trabalhador. Grande Carlos Afonso Schmidt, que
narra a história do Hino nesta edição, confira na página 5.

# E em quanto não chega tua vez de ser vacinado, cuida de ti, dos teus.
Sejamos felizes.