Lúcio Yanel, um músico extraordinário que circulou muitas vezes por Santa Rosa, decidiu publicar uma foto nas redes sociais, onde aparece fazendo uma serenata para sua esposa. Pois a fotografia repercutiu e motivou até uma reportagem emocionante da BBC-Brasil. A particularidade da cena é que a esposa do Lucio, Sueli, sofre de Alzheimer, a doença que é conhecida como a “morte em vida”.
Nem o próprio artista imaginava a repercussão do fato. E explicou: “Já faz alguns anos que o maldito Alzheimer vai me roubando a minha amada companheira. E para que me sinta ao seu lado, minhas serenatas diárias. Ela é o meu melhor público”.
Ambos se conhecerem no início da década de 90, quando já estavam viúvos. Alguns anos atrás começaram os sintomas da doença de Sueli. Ela tinha apenas 52 anos. Um caso raro, porém arrasador, segundo os médicos, pois a doença evolui muito rapidamente em pessoas não idosas. Para a reportagem, Lúcio narrou seu sofrimento:
“Cansei de aparentar uma alegria. Estou sempre, digamos, fingindo uma alegria que não existe na minha atual fase da vida. Estou acompanhando minha esposa sofrer com o Alzheimer e não tenho muito o que fazer para evitar isso”, lamenta, explicando que a auxilia em todas as horas do dia.
Isso faz lembrar aquela velha frase: “o amor tem muitas formas”. Pois o amor de Lúcio por Sueli parece ser tão afinado e melodioso quanto o seu violão.
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As novas placas para veículos, com o padrão “Mercosul”, estão gerando algumas polêmicas. A primeira, é claro, envolve o custo. O que até há pouco custava R$ 60,00 está custando quatro vezes mais. A explicação é que o custo de fabricação da nova placa é mais caro. Em compensação, em futuras atualizações o proprietário não precisará mais trocar a tarja de identificação da cidade, o que é uma economia.
A outra questão envolve a identificação da cidade. Ela informa apenas o país integrante do acordo do Mercosul. Nós estávamos tão acostumados em verificar a cidade de origem do veículo que olhamos com desconfiança para a nova placa. Agora, a placa acompanhará o veículo por toda a sua vida útil.
O novo sistema tem vantagens. Dificulta fraudes, e o controle via QRCode (que permite a consulta por aplicativo) facilitará o controle pelos órgãos de segurança. Enfim, para quem imaginava que o Mercosul tinha acabado, a nova placa prova que ele continua em vigor, com os acordos sendo implementados. Lentamente, eu sei, mas já são vários acordos em vigor que podem levar, no futuro, a uma integração verdadeira.
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Você reparou que ao pagar o imposto do automóvel neste ano o valor do DPVAT está menor? Eis aí um caso único de conta que teve seu valor reduzido. A razão é simples. O seguro obrigatório consiste na formação de um “bolo” financeiro capaz de enfrentar as indenizações por acidentes. No ano passado a seguradora líder do sistema revelou que está sobrando dinheiro. Um ajuste pontual e que pode ser revertido no futuro caso as indenizações aumentem. Por ora, a notícia é boa.
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